Minha Casa Minha Vida com nome no SPC ou Serasa

Minha Casa Minha Vida com nome no SPC ou Serasa

Devido a crise econômica que o país vem enfrentando muitos consumidores estão desempregado, o que pode fazer com que sejam cadastrados nos órgãos de proteção ao crédito como SCPC ou Serasa, caso não consigam quitar suas dívidas de longo prazo. Neste artigo você ficará sabendo como ficam os financiamentos do Minha Casa, Minha Vida caso o beneficiário esteja com o “nome sujo”. Em alguns casos essa condição não é uma limitação para o financiamento, enquanto em outras, ela acaba excluído o candidato, entenda o porquê.

Para entender quem pode e quem não pode financiar no Minha Casa, Minha Vida precisamos dividir os beneficiários em dois grupos, até porque o MCMV atende famílias com renda de até dez salários-mínimos.

Grupo de Interesse Social – No grupo de interesse social estão as famílias mais pobres, cuja renda familiar se enquadre na Faixa I (um), nela o rendimento não pode ultrapassar os R$ 1,6 mil. Como essa faixa é tida como de interesse social, ela não faz consulta ao SCPC ou Serasa, pois a maior parte do valor dos imóveis será subsidiada (custeada) pelo Governo Federal, pois cada beneficiário pagará apenas 5% da renda durante 120 meses, o restante será subsidiado pela União.

Grupo Convencional – A faixa II e III não é tida como de interesse social, elas beneficiam famílias com melhor poder aquisitivo, cujo rendimento seja a partir de R$ 1,6 mil, para essas famílias há a análise de risco, pois o processo de aquisição é mais parecido com um financiamento imobiliário convencional, portanto, o interessado não pode estar com o “nome sujo”, isto é, não pode estar inscrito no cadastro de devedores do SCPC ou Serasa.

Na faixa I (um) de interesse social o subsídio é maior, podendo chegar a até 96% do valor do imóvel dependendo da renda do beneficiário. Porém, o processo de aquisição não é tão simples, pois depende de sorteio. O interessado precisa se cadastrar na prefeitura e aguardar ser sorteado, o que pode levar anos. Já nas faixas II e III o interessado pode procurar diretamente a Caixa Econômica Federal ou o Banco do Brasil para dar andamento aos trâmites do financiamento.