Clientes estão com dificuldade para obter financiamento pró-cotista com a Caixa

Clientes estão com dificuldade para obter financiamento pró-cotista com a Caixa

A Caixa Econômica Federal (CEF) havia anunciado na semana passada que a linha de financiamento pró-cotista voltaria a ser disponibilizada nas agências e que os financiamentos em andamento seriam normalizados, fato que não se concretizou, pois muitos clientes alegam que na agência a resposta é de que a linha pró-cotista do FGTS ainda não foi regularizada, só pedem para aguardar. A linha de cotista do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) é a esperança para muitos brasileiros na hora de financiar uma casa ou apartamento, pois ela atende famílias que não se enquadram dentro do programa Minha Casa, Minha Vida do Governo Federal.

O banco estatal informou que o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) já foi normalizado, a expectativa é de que já na próxima semana a linha de financiamento seja normalizada. Devido ao impasse, muitas famílias tiveram o financiamento congelado, fato que deve ser normalizado nas próximas semanas.

A linha pró-cotista do FGTS possui uma das menores taxas de juros do mercado, só perde para os financiamentos populares do Programa Minha Casa, Minha Vida. Devido ao subsídio do fundo de garantia os juros ficam entre 7,85% e 8,85% ao ano.

Na Caixa é possível financiar até 70% do valor de um imóvel de até R$ 400 mil, que pode ser parcelado em até 360 meses (trinta anos). Dessa forma, a entrada mínima exigida é de, apenas, 30% do valor do imóvel.

BANCO DO BRASIL

O Banco do Brasil (BB) é outra instituição a disponibilizar a linha de financiamento para cotista do FGTS, que também possui juros reduzido. Os clientes do BB aparentemente não estão encontrando dificuldade para obter a linha de crédito, já que nas agências a linha de financiamento segue disponível. Aliás, ela nem chegou a ser suspensa pelo banco estatal.

A vantagem do Banco do Brasil é de que ele financia imóveis de até R$ 750 mil em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Distrito Federal, e até R$ 650 mil para os demais estados. O limite de financiamento também é maior, podendo chegar a até 90% do valor do imóvel, dessa forma, o valor de entrada exigido é de, apenas, 10%, contra 30% do que é exigido pela Caixa Econômica Federal (CEF).